top of page

Utopia Corporal

O corpo de uma mulher sempre foi visto como objeto de domínio. Se magra ou gorda, baixa ou alta, jovem ou velha, não se difere quanto à vontade insana de mantê-la dentro de padrões utópicos, e usar de sua imagem apenas para sanar o desejo  de controlar outro ser, este que por tempo demais foi posto como frágil, mas fragilidade essa que não clama misericórdia ao ser violada.

A exposição “UTOPIA CORPORAL” ressalta o olhar íntimo de quem passa a vida sendo reduzida a seu físico, independente de como ele seja, e dá espaço a luta feminista por liberdade e autonomia, celebrando a singularidade por quem se identifica como mulher. Esta curadoria reúne diversas artistas que contestam, protestam e reivindicam seus direitos por meio da arte contemporânea, em sua maioria, mas em diferentes linguagens - da pintura à colagem, da fotografia à performance, das esculturas aos conceitos tragos por elas -, essas vozes se entrelaçam em um manifesto visual que convoca a audiência a reconsiderar suas percepções e a construir uma nova narrativa sobre o feminino.

Mostrando a grandiosidade que uma mulher pode carregar, Anna Wypych expõe em suas pinturas figuras que exalam poder e força. Assim como faz Frida Kahlo, de sensibilidade inigualável, pinta seu olhar de si mesma, sem esconder suas dores físicas ou mentais, expressa seus pensamentos, dúvidas e imaginações em forma de autorretratos.  Susan Mendes traz um grande emaranhado de pensamentos de uma mulher que busca a si própria e em papelão corrugado derrama suas dores, preocupações, sonhos e a busca constante pela cura do cotidiano exaustivo, e assim descreve: “Minha obra é um convite à reflexão, à empatia e ao reconhecimento da pluralidade feminina em um mundo que ainda insiste em aprisionar corpos e vozes.” 

Com essa frase, Susan descreve mais que suas obras, expõe em letras o que procuramos ao escolher as intervenções artísticas e artistas para a mostra. , e é possível notar que possuem algo em comum, as quais destacamos as conexões de Ana Mendieta e Marina Abramović pela violência e os limites da crueldade humana, Mickalene Thomas e Niki de Saint Phalle com contemporâneas formas de arte que ressaltam a beleza natural de uma mulher, e Toyin Ojih e Mengwen Cao que provocam sentimentos de questionamento e pertencimento, respectivamente.

Exposição desenvolvida para a matéria de "Estudo críticos: história, arte e cultura" da Universidade Anhembi Morumbi, lecionada pelos professores: Priscila Almeida Cunha Arantes e Milton Terumitsu Sogabe

Obras

Artistas

Contato

Fale Conosco

Estamos disponíveis para esclarecer qualquer dúvida ou fornecer mais informações sobre a exposição. Entre em contato conosco através do formulário abaixo.

Entre em Contato

bottom of page